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Equipe de Refugiados nos Jogos do Rio


Há tempo, os órgãos responsáveis pelo esporte espetáculo internacional vêm negligenciando as questões sociais e as relativas à cidadania. Tanto a Federação Internacional de Futebol (FIFA) quanto o Comitê Olímpico Internacional (COI), apesar de possuir em seus estatutos recomendações sobre os temas citados, ambas as entidades os têm omitido em momentos importantes. Aparentemente, as vantagens comerciais e a ganância por lucros com os megaeventos têm sufocado as iniciativas de cunho social, o que prejudica sobremaneira a imagem dessas instituições, além dos casos de corrupção revelados recentemente. Contrastando com a postura citada, o COI faz retomar a esperança de que está disposto a valorizar a cidadania no momento em que o mundo se depara com o sofrimento dos refugiados que têm migrado para a Europa.

De acordo com o presidente do COI, Thomas Bach, uma equipe de refugiados vai competir nos Jogos do Rio este ano. Com a atitude, ele espera dar uma “mensagem de esperança” ao mundo neste momento especial de luta dos refugiados. "O COI decidiu convidar os atletas refugiados mais qualificados para os Jogos Olímpicos no Rio", disse Bach no campo Eleonas em Atenas, Grécia.


"Queremos enviar uma mensagem de esperança e confiança para os refugiados e chamar a atenção do mundo para o destino e o problema dos 60 milhões de refugiados.", disse Thomas Bach.


A equipe será composta de cinco a dez atletas, que deverão conduzir a própria bandeira na Cerimônia de Abertura, ficar na Vila Olímpica e competir com os mesmos direitos dos demais atletas.

Bach deu a entender que havia encontrado três atletas capazes de se qualificar para os jogos: um nadador sírio que se encontra treinando na Alemanha; a atleta de Taekwondo iraniana Raheleh Asemani, atualmente na Bélgica e congolês judoca que encontrou refúgio no Brasil. Ele acrescentou que Farhad Takallo, um campeão de tiro iraniano que se encontra no campo de refugiados na Grécia, quer ir para a Alemanha treinar.Em outro gesto de boa vontade, a tocha olímpica vai fazer seu caminho na viagem para o Rio de Janeiro através do campo de refugiados que terão a chance de levar a chama.

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