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24º JOGOS MUNDIAIS DO TRANSPLANTADO

A cidade de Perth, na Austrália, sediará os 24º Jogos Mundiais do Transplantado


Participarão dos Jogos 3.000 atletas transplantados, suas famílias e apoiadores que, juntos, celebrarão o maior presente – o dom da vida. Os atletas serão pessoas que receberam transplantes de coração, pulmão, fígado, rim, pâncreas, células-tronco e medula óssea. A organização dos Jogos caberá a Transplant Australia, instituição de caridade para doação e transplante de órgãos.


OS OBJETIVOS DOS JOGOS


Os Jogos têm dois objetivos – promover a doação de órgãos e incentivar mais pessoas em todo o mundo a se inscrever e apoiar a doação; e para ajudar os receptores a melhorar sua saúde e condicionamento físico em torno do órgão transplantado.


QUEM PODERÁ COMPETIR


A idade de participação é de 4 anos a mais de 80 anos. A participação está aberta a todos os receptores de aloenxertos de suporte à vida e transplantes de células hematopoiéticas de outros indivíduos ou espécies, que requerem ou exigiram o uso de terapias medicamentosas imunossupressoras.

Os competidores devem ter sido transplantados há pelo menos 1 ano, com função do enxerto estável, estar clinicamente apto e ter treinado para os eventos em que se inscreveram.

Se um concorrente em potencial tiver sido transplantado há pelo menos 6 meses, com função de enxerto estável, estiver treinando e tiver permissão de seu próprio médico, sua inscrição poderá ser considerada pelo comitê médico do WTGF e poderá entrar.

Famílias de doadores e doadores vivos são convidados a participar de cinco eventos especiais que recebem reconhecimento especial na programação.


AS MODALIDADES OFERECIDAS


SOBRE A World Transplant Games Federation (WTGF)

A WTGF, é reconhecida pelo COI (Comitê Olímpico Internacional), tem realizado eventos esportivos internacionais e promovido a educação sobre o transplante por mais de 40 anos, a fim de promover o sucesso físico da cirurgia, a necessidade de aumentar a conscientização pública e aumentar a doação de órgãos. Através das várias iniciativas pretende destacar a importância da atividade física e estilo de vida saudável a longo prazo e bem-estar dos receptores de transplante. A Federação busca atingir seus objetivos através dos Jogos Mundiais de Transplante de Verão e Inverno, juntamente com plataformas de educação (pesquisa médica, conferências e cultura de bem-estar físico) e um forte programa de comunicação voltado para a rede, com profissionais médicos, e envolver toda a comunidade envolvida com transplante.


A LIGA NACIONAL DE TRANSPLANTADOS (Brasil)

Ramon Lima


A Liga Nacional de Transplantados foi fundada pelo carioca Ramon Lima, de 41 anos, professor de Educação Física, corredor, que estará presente no Mundial. Ramon vai participar das provas de corrida, salto em distância e lançamento de dardos.

Ramon recebeu o diagnóstico de insuficiência renal crônica em 2012, vivenciou a diálise peritoneal, ficou cerca de um ano na fila por um transplante e em janeiro de 2020 foi informado de que um rim compatível o esperava.


"Mais do que mostrar que as atividades físicas contribuem para a saúde, o objetivo é chamar a atenção para a importância da doação de órgãos. A partir de eventos e do próprio exercício físico em si, é possível divulgar a importância de conversar com a família, deixar claro o desejo em ser doador e permitindo que a vida continue", diz Ramon para o Sport Life.


Transplantes no Brasil (Ministério da Saúde


Para quem está na lista de espera por um órgão, a realidade é uma mistura de ansiedade e incerteza, aguardando o dia em que a vida vai recomeçar após o transplante. O Brasil é referência mundial em doação e transplantes de órgãos, garantido de forma integral e gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), responsável por financiar e fazer mais de 88% de todos os transplantes de órgãos do país.


Em 2020, foram cerca de 13 mil procedimentos do tipo. Em números absolutos, o Brasil é o 2º maior transplantador do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. A rede pública fornece aos pacientes toda a assistência necessária, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante.


Conversa com a família

Uma conversa com a família pode salvar a vida de alguém que espera apenas por uma ligação para fazer um transplante. Apesar da ampliação da discussão sobre o tema nos últimos anos, graças ao incentivo do Ministério da Saúde, esse ainda é um assunto polêmico e de difícil entendimento para muitas pessoas, o que resulta em um alto índice de recusa familiar, atualmente em torno de 38,4%, o que pode atrapalhar e reduzir os transplantes e doações de órgãos no país.




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