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O que é coreorgasmo?

O prazer sexual induzido pelo exercício



Uma pessoa pode ter orgasmo durante a prática de exercício?


Sim, acontece. O fenômeno se chama coreorgasmo. Os especialistas se referem a isso como prazer sexual induzido pelo exercício. Exercícios abdominais são os mais comuns para induzir o orgasmo. Nos EUA, cerca de 9% das pessoas já o experimentaram pelo menos uma vez, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde e Comportamento Sexual (2014). Embora os homens também possam experimentá-lo, o coreorgasmo é prevalente entre as mulheres.


Embora o fenômeno possa parecer um conceito novo, em 1953, o Dr. Alfred Kinsey, autor do livro Sexual Behavior in the Human Female, foi o primeiro a documentar a relação entre orgasmo feminino e exercício.

Segundo os relatos das mulheres, a sensação começa, geralmente, na parte inferior do abdômen e depois se espalha para a vagina e parte inferior corpo. Para algumas ocorrem com menor intensidade, para outras se assemelha a um orgasmo com a penetração vaginal.


Mecanismo biológico


Apesar de não ser conhecido com exatidão, pesquisas indicam que o orgasmo induzido pelo exercício está relacionado ao treino intenso abdominal. Teoricamente, o coregasmo pode estar relacionado à teoria do recuo do assoalho pélvico. Ativar e contrair os músculos do assoalho pélvico pode ajudar a estimular o clitóris, a vagina profunda ou da próstata. Exercícios nessa região podem também ativar o nervo pudendo (nervo principal da sexualidade, segundo especialistas), que ajuda a produzir sensações na região genital.


A excitação pode ocorrer, também, pela liberação de endorfina, serotonina e outros agentes neuroquímicos em exercícios intensos de curto prazo.


A intensidade do treino abdominal, a anatomia, os movimentos, o alinhamento corporal e o estado emocional da pessoa podem influenciar no surgimento do coreorgasmo. Ele pode ocorrer mesmo sem pensamentos ou fantasias sexuais. Outros exercícios ou atividades, como escalar ou levantar pesos também podem levar a pessoa a sentir prazer sexual.


Fonte: Tee-Melegrito, R. Medical News Today (2022)


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